sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Pimenta no "zoi" dos outros é refresco

Se bem que refresco nos olhos de qualquer um não deve ser muito agradável também.

O som que perturba

Quantas vezes você já não se deparou com uma situação incômoda, causada pela má utilização de equipamentos de som, seja pelos meios móveis ou instalados em bares, clubes e até nas igrejas locais?

Eu mesmo, em determinada situação, achei exagerada a atitude dos vizinhos da denominação que frequento, ao reclamarem do nosso som alto, cujo motivo levou o ministério público a dar um puxão de orelhas nas lideranças das entidades religiosas do nosso Município, obrigando-nos ter de controlar a emissão de sons emitidos em nossas congregações.

Quem dera o rigor da lei tivesse sido aplicado também aos bares, clubes e paredões de som desses "playboyzinhos" que hora ou outra enchem os nossos pacovás. Mas, ao me ver incomodado com o som demasiadamente alto de uma vizinha nossa, a ponto de ir a quem pudesse interessar, solicitar a diminuição do volume de áudio, foi que cai na real, atentando exatamente para aquele versículo bíblico situado na carta de Paulo aos Coríntios, que diz: "Mas faça-se tudo com decência e ordem" (ICo.14:40).

Pois bem, o que venho propor aqui está longe de ser uma solução definitiva, mas um começo que pode melhorar e muito a poluição sonora no nosso Torrão Natal, pelo menos nos locais destinados ao sagrado culto religioso (as igrejas).

O que fazer?

O primeiro pensamento (e com certeza não é) de uma autoridade religiosa deveria ser o de saber como ela está sendo ouvida, como está sendo a propagação do som dentro e fora de seu ambiente, pois é fato que, na maioria das igrejas, o som é o grande inimigo dos preletores, que lutam bastante para serem entendidos, apelando para a gritaria exagerada que atrapalha o entendimento da mensagem que se tenta transmitir, seja esta através de música ou de oratória (não me leve a mal, crente deve ser barulhento, mas tem de ser entendido e não incômodo para os outros).

A partir dessa consciência, partir para investimentos em equipamentos de som que possam resolver o problema, consultando profissionais que entendam do assunto, que possam orientá-lo a adquirir algo que solucione tal problema e que se adeque ao local, ao orçamento, etc.

Nunca é saudável consultar os tocadores  da igreja (tocador: indivíduo que toca - diferente de músico), pois estes gostam do som o mais alto possível, sem se preocupar com quem vai ouvir. Um engenheiro de som seria ideal, teria um custo maior, é claro, mas seus problemas seriam resolvidos.

Veja bem: uma pregação audível e um louvor suave é tudo que uma pessoa que vai a um culto religioso deseja. O contrário só gera insatisfação ao espectador, pois o camarada que chega cansado e passa duas horas com som alto nos tímpanos, sem entender o que foi dito ou cantado, volta pra casa estressado, com mais dor de cabeça do que quando chegou na igreja (detalhe: a mulher disse que ele seria curado), nunca mais põe os pés num lugar assim.

Pense bem, você que se dedica a Obra de Deus, sabe que Deus gosta de "excelência", deixe de ser mesquinho e arrume o som da Casa do Senhor. Você verá que Deus vai te honrar, as pessoas irão se agradar de ir à uma reunião na Casa de Oração que você dirige, o Evangelho será anunciado e entendido por todos, vidas e vidas serão alcançadas só por este detalhe.

Você pode achar que isso é besteira, mas no fundo, sabe que o que foi falado aqui é verdade, basta você observar os locais (mesmo no meio secular) onde o som é agradável e verá que sempre tem mais concentração de pessoas.

Aqui você vai encontrar uma apostila que te dará uma dica de como montar um som ideal em sua igreja: http://www.audionasigrejas.org/Apostila/apostiladeaudio_6.pdf.

Um grande abraço!
Até a próxima!!!

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