sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Tecnologia: ruim com ela ou pior sem ela?

Poucos dos que leêm este artigo talvez lembrem como era ruim viver sem os avanços tecnológicos que temos hoje.

Às vezes, tínhamos que andar meio quilômetro para encontrar um telefone público (orelhão), para que pudéssemos ligar pra casa ou pra alguém que estivesse distante, e, quando conseguíamos uma linha, as fichas acabavam muito rapidamente, não dava tempo nem de falar o que estávamos sentindo.

E quando enviávamos uma carta? Era uma semana até o destinatário receber, e mais uma semana pro remente obter uma resposta, isso quando não atrasava, ou acontecia alguma coisa com o serviço dos correios.

E aquela foto horrível que tiramos naquela confraternização? Não tinha como prever se iria sair legal, pois duravam, pelo menos, uma semana para receber o "filme" revelado da empresa que prestava tal serviço, costumeiramente em outra cidade.

Talvez você não se lembre disso, talvez não tivesse nem nascido ainda, mas eu me lembro de quando a tecnologia da informação apareceu na minha vida. Como uma maravilha, foi assim que encarei, como se eu tivesse entrado nos filmes que assistia quando criança. E esse prodígio era tão cheio de problemas (computadores que travavam, disquetes que perdiam os dados com o calor; papéis que atolavam na impressora), era tanta dor de cabeça, mas eu gostava d'aquilo.

Hoje, passamos "infinitas" horas falando em nossos celulares, jogando conversa fora que até esquecemos daquele assunto importante que nos fazia andar três quarteirões para telefonar. Os Correios já quase não entregam mais cartas escritas a mão, pois todo mundo usa e-mail ou é cadastrado em alguma rede social, que faz com que o contato com parentes e amigos seja quase sempre imediato. Lotamos o orkut e o facebook de fotos horríveis e mal tiradas com nossa sony de 16 mega pixels, e nem ligamos que sejam feias, é tudo digital, tira-se novamente, mas publica-se tudo. E os computadores? Estão cada vez mais rápidos, vez ou outra, contraem um virus ou dão "tilt", mas tá tudo online mesmo que não damos a mínima... Temos pen drivers que armazenam um "zilhão" de coisas e impressoras lasers que não atolam.

Mas, esta semana... pude ver e analisar os efeitos negativos que a velocidade da informação podem causar em nossas vidas.

Primeiro, a notícia de que a filha de uma pessoa conhecida minha havia sofrido um acidente fatal, o que pode ser visto, quase que imediatamente, na rede. Não pude deixar de ficar constrangido e de sofrer junto.

Segundo, correu em uma das redes sociais a falsa notícia de que um casal de amigos e filho encontravam-se desaparecidos (parece coisa de filme), e até a conversa ser desfeita, houve muita ligação de celular comentando o ocorrido.

Meus pés ficaram sem chão, meu desejo era de fazer o que não me era possível, me senti muito limitado na minha condição humana. Até que uma aluna, ao perceber o meu semblante, me comunicara que o mal entendido já havia sido desfeito. Glória a Deus!!!

Até então, eu não sabia mensurar a dimensão do amor que tinha por estes meus amigos!

Por isso, hoje eu quero deixar para você que lê este artigo, esta mensagem:

Diga para as pessoas que você ama, que gosta, enquanto elas estão vivas, enquanto elas podem ouvir a sua voz. Não deixe para homenagear seus entes queridos quando eles tiverem partido, por que eles não poderão mais te ouvir, nem tão pouco ler aquelas lembrancinhas póstumas, que nada dizem, cujas mensagens não foram compostas por você.

"Porque não te louvará a sepultura, nem a morte te glorificará; nem esperarão em tua verdade os que descem à cova. O vivente, o vivente, esse te louvará, como eu hoje o faço; o pai aos filhos fará notória a tua verdade (Isaías, 38:18-19)".

Artigo dedicado aos meus amigos:
Izeldo, Tatiana e João Marcos.
Abraço,
Até a próxima!!!
ue não te louvará a sepultura, nem a morte te glorificará; nem esperarão em tua verdade os que descem à cova.

O vivente, o vivente, esse te louvará, como eu hoje o faço; o pai aos filhos fará notória a tua verdade.

Isaías 38:18-19

Um comentário:

Alverne disse...

Opa Alves! quem foram os amigos "desaparecidos"?

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